sábado, 15 de novembro de 2014

Pelé recebe alta e sai feliz do hospital




O Rei é forte, muito forte... Após sentir um mal-estar e ter de passar por cirurgia para a retirada de cálculos renais na última quinta-feira, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, recebeu alta hospitalar às 10h deste sábado e já deixou o hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. O maior jogador de futebol de todos os tempos passa bem após dar um susto em todos os amantes do esporte mais popular do planeta.

Pelé sentiu um mal-estar na noite da última quarta-feira, pouco antes de um evento em Santos. Ele participaria do lançamento do livro que conta a história de construção do Museu Pelé, mas não teve condições de comparecer ao local. O evento foi cancelado, e Pelé, levado para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.

De acordo com a assessoria do ex-jogador, desde o jantar de terça, ele apresentava uma indisposição estomacal. Por isso, já havia, inclusive, sido medicado antes mesmo do cancelamento do evento em Santos. A prefeitura pediu desculpas pelo ocorrido e ainda não marcou nova data para o lançamento do livro.

Assim que chegou à clínica na Zona Sul de São Paulo ainda na noite de quarta-feira, Pelé foi examinado e, no dia seguinte, submetido a uma procedimento cirúrgico para retirada dos cálculos renais, ureterais e vesicais. Eles estavam causando obstrução ao fluxo urinário do ex-jogador.

A cirurgia foi realiza pela manhã de quinta-feira, e, desde então, o "Rei do futebol" encontrava-se estável clinicamente e em recuperação, segundo boletins médicos do hospital Albert Einstein. Na manhã deste sábado, então, o maior ídolo da história do futebol recebeu alta e deu um pouco mais de tranquilidade a todos aqueles que amam o esporte.

Fonte: Terra

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

São Paulo em estado de atenção: Chuvas e Alagamentos




A zona norte de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos às 16h35 desta segunda-feira, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). Com isso, a circulação de trens da Linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) foi interrompida por algumas horas. 

A companhia de transporte informa que uma forte chuva que atinge a região provocou alagamento na linha férrea. Ônibus do Paese (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência) trabalharam para atender aos usuários. O trecho entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato ficou paralisado das 16h15 às 18h30. Outro trecho afetado foi entre as estações Luz e Francisco Morato, que ficou interrompido das 16h15 às 19h40.

De acordo com os meteorologistas, a chuva está forte entre os municípios de Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato. Na Capital, a precipitação é moderada nos bairros do extremo norte, principalmente Perus, Jaraguá, Brasilândia e Tremembé.

SAIBA MAIS

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Mesmo com chuva, nível do Sistema Cantareira cai para 12,2%

Chuvas voltam a atingir o sudeste e devem durar até segunda

Sem chuva, nível dos reservatórios do RJ pode chegar a 4%

O CGE informa que instabilidades formadas pelo calor e pela grande quantidade de umidade disponível na atmosfera provocam as pancadas de chuva. As áreas de chuva devem se deslocar gradualmente de leste para oeste, e podem se espalhar para outros bairros da capital paulista. Há potencial para queda de granizo.

Apesar dos alagamentos, a chuva em São Paulo não é uma notícia ruim. O Estado enfrenta a pior seca já registrada e sofre com falta de água. Não há informações se a chuva vai atingir as regiões dos sistemas de abastecimento de água do Estado.

Às 17h35 o estado de atenção foi retirado, já que, segundo o CGE, a precipitação, que chegou a ocorrer com até moderada intensidade na zona norte, perdeu força gradualmente. No restante da cidade, o céu permanece nublado e encoberto.

Fonte: TERRA

Mulher põe fogo no corpo!


Mulher põe fogo no corpo em frente ao Parlamento da Bulgária

No ano passado, houve grandes manifestações no país, que levaram ao fim do governo de centro direita de Boiko Borissov
mulher de 38 anos ateou fogo ao próprio corpo, na frente do Parlamento búlgaro em Sófia - anunciou o Ministério búlgaro do Interior nesta segunda-feira.


Com queimaduras em 90% do corpo, a vítima se encontra em estado crítico - informou o hospital, no qual ela foi internada.

Nem sua identidade, nem suas motivações foram divulgadas.

Segundo o Ministério do Interior, pelo menos seis pessoas puseram fogo no próprio corpo na Bulgária, entre fevereiro e maio de 2013. Esse período foi o ápice de um forte movimento de protesto contra a corrupção e o alto custo de vida em um país, onde a média salarial chega a 400 euros, e uma família em cada cinco vive abaixo do limiar da pobreza.

A Bulgária é o país mais pobre da União Europeia.

Segundo um estudo recente, 69% dos búlgaros consideram que a situação do país é "insuportável".

No ano passado, houve grandes manifestações no país, que levaram ao fim do governo de centro direita de Boiko Borissov. Ele voltou ao poder no início de outubro, porém, após um ano e meio de instabilidade política.

Fonte: TERRA

Alunos de projeto na Maré se jogam no chão para se proteger de tiroteio


Segundo artista plástica, crianças ficaram apavoradas.
Na manhã desta segunda, ocorreram dois tiroteios na região.


Durante um intenso tiroteio no conjunto de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (3), alunos de um projeto social da comunidade precisaram se jogar no chão para se proteger dos tiros. Segundo a artista plástico Yvonne Bezerra de Mello, as crianças ficaram apavoradas, como mostrou o RJTV 1ª edição.

Há cerca de um mês, criminosos que dominam a venda de drogas na região do Caju, na Zona Portuária, tentam invadir o Conjunto de Favelas da Maré. Nesta manhã, um homem morreu e uma pessoa ficou ferida em dois tiroteios. O primeiro caso aconteceu em um confronto entre supostos traficantes e militares do Exército na Vila do João. De acordo com a Força de Pacificação, dois suspeitos atiraram contra a tropa. Um deles foi atingido e morreu, enquanto o outro conseguiu fugir com as armas.

O confronto aconteceu por volta de 9h30, ao mesmo tempo em que, em outra localidade, também aconteceu um tiroteio entre facções rivais. Na Nova Maré, os criminosos trocaram tiros e uma pessoa foi atingida. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso).

Segundo o 22º BPM (Maré), tiros foram ouvidos por cerca de 15 minutos e não chegaram a afetar o tráfego dos veículos na Linha Vermelha. Até as 10h10, não havia registro de feridos.

Moradores do Conjunto de favelas da Maré – ocupado desde abril deste ano por militares do Exército que compõem a Força de Pacificação – têm sofrido com constantes invasões de criminosos de facções rivais que tentam controlar o tráfico de drogas na região.

Em função dos tiroteios frequentes, os policiais já precisaram, inclusive, interromper o trânsito em uma das pistas da Avenida Brasil, no sentido Zona Oeste, e a Linha Vermelha durante confronto.

No dia 23 de outubro, uma pessoa foi baleada no interior da comunidade e moradores fizeram protesto. De acordo com o Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), o tiroteio causou pânico entre motoristas, que chegaram a dar a meia-volta com os carros. Um ônibus ficou atravessado na pista, no sentido Centro

Fonte: G1


Focaccia de frigideira


Isadora Becker ensina a fazer o pão crocante com alecrim, azeite e sal

Focaccia é um tipo de pão achatado e crocante, de origem italiana, delicioso como aperitivo. Temperado com alecrim, sal quebrado e azeite de oliva, pode ser acompanhado de antepastos ou até puro. Quando feito em uma frigideira de fundo triplo, que aquece uniformemente, fica ainda mais crocante! Mas, claro, precisa ser toda de aço inox, que não tem problema de ir ao forno.

Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 1h20
Nível de dificuldade: fácil

Ingredientes:
1/3 xícara de água morna
½ colher de chá de açúcar refinado 
1 colher de chá de fermento biológico seco
3 colheres de sopa de azeite de oliva
1 xícara de farinha de trigo 
½ colher de chá de sal 
2 colheres de sopa de alecrim 
1 colher de sopa de sal grosso moído

Modo de preparo:
Na tigela de uma batedeira, misture a água e o açúcar. Adicione o fermento e mexa por alguns instantes. Deixe fermentar por cerca de cinco minutos, até que comece a espumar levemente. 

Ligue a batedeira na potência mínima e vá adicionando ½ xícara de farinha e o sal. Adicione uma colher de sopa de azeite de oliva e acrescente, aos poucos, o resto da farinha. Bata até que a massa fique elástica, se desgrudando das laterais da batedeira. Leve a uma superfície enfarinhada. Formate uma bola e abra com um rolo até que fique do tamanho da frigideira. Unte-o com azeite e disponha a massa. Cubra com um pano limpo e deixe crescer por cerca de 40 minutos em um lugar mais quente da cozinha.

Retire o pano e, com os dedos, faça buracos, que dão a aparência característica da focaccia. Pincele com o resto do azeite de oliva e salpique o alecrim e o sal grosso moído por cima. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC por cerca de 20 minutos ou até começar a dourar. Deixe esfriar antes de cortar.

Fonte: GNT

No dia do cabeleireiro, Coleguinhas dão dicas para deixar seus fios incríveis!

O cabelo é, sem dúvida, um dos melhores "acessórios" que a mulher tem a seu favor. Longos ou curtos, lisos ou cacheados, independente da forma e tamanho, todo cabelo enfeita e garante uma dose a mais de charme e criatividade aos looks que criamos.


Hidratar, manter a cor e testar técnicas inovadoras estão entre as opções das assistentes de palco do Caldeirão, Dany Bananinha adotou franja


(Foto: Arquivo pessoal)



Sem medo da tesoura, Dany Bananinha já teve diferentes tipos de cabelo e penteados. Dos cachos com babyliss aos superlisos e compridos, a assistente de palco já usou um coque fashion na cabeça e também já aderiu à franja. 

Preocupada em manter o lindo cabelo cacheado sempre saudável, Luana Bandeira deu todas as dicas para manter os cachos hidratados e ainda contou seu segredo: água de coco como aliado na hora de manter os fios invejáveis para brilhar no palco do Caldeirão.



Já Carla, sempre mantendo seus fios loiros brilhosos, explicou como faz o cabelo resistir às tinturas e reflexos sem danos e poder desfilar seu cabelão sem medo! Além disso, ela também resolveu testar uma técnica de hidratação para os cabelos que utiliza velas!


Assim como Carla, Dany Bananinha prefere deixar os cabelos loiros secarem naturalmente. "Dá mais volume, eu gosto", diz a Coleguinha, que faz balayage a cada um mês e meio e hidratação de quinze em quinze dias. Ousada, a assistente de palco não tem problema em pegar a tesoura e passá-la nos fios: "Eu mesma corto a minha franja. E, quando vou ao salão cortar, não gosto de tirar muito o comprimento."


Um pouco mais relapsa com tratamentos capilares, Eloah não tem segredos em relação ao seu belo cabelão. "Sou meio preguiçosa... Lavo e hidrato com qualquer produto", revela a sortuda, que faz mechas californianas de quatro em quatro meses.

De acordo com Marco Antônio de Biaggi, a chegada da temporada outono/inverno traz novos tons e misturas de loiro. "Cores quentes são a tendência! Há uma nova técnica chamada invisible highlights, na qual mantemos a raiz virgem e fazemos mechas finas em tons de mel, dourado e hot camomila. Está sendo superpedido! É muito chique!", conta.


E, para quem teme o ressecamento capilar, Biaggi também dá dicas valiosas de hidatração. "Depois de lavar o cabelo, é só misturar 'uma moedinha' da máscara preferida com óleo de argan e ficar 10 minutos naquela touquinha de vapor caseira. É ótimo!", afirma o cabeleireiro, que escolhe seus outros óleos preferidos: "O de semente de uva, de macadâmia e arroz são maravilhosos". O corte apropriado para as loiras fashion? Marco dá o parecer: "Repicados largos e ondas leves!"

Fonte: Gshow


As cores que caem bem no trabalho


Os tons do ambiente ou das roupas podem influenciar até o rendimento das pessoas, dizem especialistas


RIO — As cores podem ter interpretações diferentes de cultura para cultura, mas todas têm um significado. E, comprovam os estudos, transmitem energia e têm grande influência no comportamento, estado de espírito e humor das pessoas. No trabalho, não é diferente: segundo especialistas, assim como os tons usados nos ambientes podem fazer com que a pessoa trabalhe muito bem, seja produtivo, produza muito ou com que ela se sinta mais apática, as tonalidades escolhidas para as roupas podem fazer diferença.

De acordo com Marcele Goes, consultora de imagem pessoal e corporativa da Estilo sob Medida, na hora de se arrumar para o trabalho, um atributo do look que a maioria dos profissionais não está atenta ao se vestir é justamente o uso da cor. Enquanto algumas regras são seguidas à risca por grande parte dos trabalhadores de ambientes mais formais — como o uso de terno e gravata para os homens e terninhos para as mulheres, além do comprimento correto das peças e o uso de tecidos de qualidade —, poucos se dão conta se os tons do vestuário escolhido está ou não caindo bem.

Segundo Marcele Goes, a cor correta é aquela que se harmoniza com a coloração natural da pessoa:

— O tom correto ressalta a pessoa, e não a roupa.

Maria Inês Borges da Silveira, consultora de comportamento profissional, etiqueta e marketing pessoal, afirma, por sua vez, que a cor da pele e do cabelo determina a escolha das cores para o vestuário, podendo deixar a pessoa mais radiante ou clean.

Maria Inês explica que cores quentes aproximam, como é o caso do vermelho, do laranja e do amarelo. E as frias têm o efeito de distância e repouso, como exemplo os tons de azul, verde e rosa. Já os tons neutros — preto, branco, marfim, gelo, pérola, palha ou areia — combinam com tudo.

— Para criar harmonia, é interessante usar no máximo três cores em uma composição; o efeito fica ainda melhor quando duas cores são neutras.

Descoberta a palheta de cores que lhe favorece, é hora de pensar na mensagem transmitida pelas cores e aquelas que são adequadas para usar no trabalho. Segundo Marcele, para o ambiente corporativo, os tons menos vibrantes, como os azuis e vinhos, são os mais adequados e democráticos. O cinza grafite também é um tom neutro bastante democrático em ambientes mais formais. As outras cores podem ser utilizadas, também, mas depende bastante dos compromissos do dia, alerta a consultora.

Além da diversidade de tonalidades, Maria Inês lembra que há opções em tecidos, rendas, couros, malhas e padronagens geométricas, que podem ser mescladas para compor um look equilibrado, seja qual for a ocasião ou o compromisso. E ressalta: bom senso é a palavra-chave na hora de criar um visual com estilo, sendo o clean sempre o mais elegante.

seguir, confira o que é permitido e o que deve ser evitado no ambiente de trabalho, segundo as orientações das especialistas:

TECIDOS E PADRONAGENS

— É aconselhável evitar tecidos com estampas graúdas, como xadrezes e poás, pois marcam, chamam atenção e engordam.
— Os tecidos com estampa felina (animal print), presentes em looks modernos e despojados, não são indicados para o trabalho, pois costumam dar a conotação de sensualidade.
— Os lisos são mais fáceis de compor um look com diversos tipos de acessórios. O esquema monocromático (diferentes tons da mesma cor) é o mais seguro.

CORES

— No trabalho, as cores mais indicadas são as discretas e neutras. Tons delicados fazem mix sem restrição, mas pedem contraponto com uma peça de cor vibrante para dar vida à produção. Para incrementar o visual, pode-se usar detalhes coloridos em bolsas, sapatos, lenços, echarpes e outros acessórios.

— O tom neutro é o mais utilizado. O branco tem a vantagem de combinar com qualquer outra cor de maneira suave, transmitindo sensação de paz, clareza. Na mesma linha, o cinza grafite também é um neutro bastante democrático. Não é pesado como o preto, contrasta menos com as outras cores e não representa perigo ou dificuldade para compor o look.

— Preto ou azul marinho com branco ou vermelho são combinações que sempre funcionam muito bem.

— Para reuniões em que o chefe precisa trazer a equipe para o lado dele, sem intimidá-la, o azul claro é uma ótima opção, pois proporciona aspecto amigável e sereno, mostrando estar aberto para ouvir. Já para os momentos em que a chefia precisa fazer sua opinião prevalecer sobre as demais, a dica é investir no vermelho e no vinho, que impõem respeito e transmitem credibilidade.

— O tom vinho é uma boa opção para usar na entrevista de emprego, pois mostra imponência e confiança, mas sem exageros. O azul escuro é ótima opção para o primeiro dia de trabalho. Transparece ar intelectual e respeitoso, sem transmitir arrogância.

— O rosa mais fechado, como fúcsia, caminhando para um tom cereja, acaba tendo a mesma utilização do vermelho, principalmente para as mulheres. No entanto, elas devem evitar cores que se aproximam do tom chiclete, que acaba denotando muita jovialidade e imaturidade, pontua Marcele.

— Investir em opostos complementares é a chave para combinar cores fortes, diz Maria Inês. A dica da consultora para equilibrar a produção é usar tons nude, palha, castor ou terra.
POR 

Marca francesa vende braceletes com fita do Senhor do Bonfim


Elas se conheceram no Rio, ao acaso, as duas parisienses criadoras da marca Hipanema. Voltaram para a França e decidiram misturar as inspirações e cores do Brasil em peças para vender por aqui. O sucesso foi tanto que pouco tempo depois Jenny Collinet e Delphine Crech'riou lançam a primeira coleção de roupas, a nova marca Amenapih. 

Os acessórios têm muito das tradições brasileiras: fitas do Bonfim, búzios, miçangas... E a marca de roupas tem a leveza das praias cariocas. Por aqui o sucesso é instantâneo e as grandes marcas mais antenadas já começaram até a "se inspirar" nos modelos.
PARIS02.11.2014 07h00m

Cai número de mães adolescentes, diz IBGE


Número caiu de 14,8% para 11,8% entre 15 e 19 anos


Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a maternidade entre adolescentes, índice que tem repercussão sobre a saúde, escolaridade e inserção no mercado de trabalho das mulheres, reduziu entre os anos de 2000 e 2010. Passou de 14,8% para 11,8% na faixa etária entre 15 e 19 anos.

Entre as capitais, a menor média foi em Belo Horizonte, com 6,5% e a maior média foi em Boa Vista, com 16,9%. Entre os Estados, Roraima e Acre têm os maiores índices (20,1% e 19,9%, respectivamente); Distrito Federal e São Paulo, os menores (8% e 9,1%).

A proporção de adolescentes que tiveram apenas um filho é maior entre pretas e pardas - 14,1% das que têm de 15 a 19 anos são mães, contra 8,8% das brancas. Isso também ocorre se comparadas as regiões urbana e rural - 11,1% contra 15,5%. Na faixa etária de 25 a 29 anos, a diferença entra cidade e campo é ainda mais brutal - 57,9% das mulheres moradoras de área urbana tinham ao menos um filho, ante 75,9% nas áreas rurais. 

A proporção de mulheres com ao menos um filho caiu em todas as faixas etárias. De 20 a 24 anos, baixou de 47,3% para 39,3%; de 25 a 29 anos, caiu de 69,2% para 60,1%; de 30 a 34 anos, passou de 81,9% para 76%.

Das 49,97 milhões de famílias que vivem no Brasil, 37% eram chefiadas por mulheres. Nas áreas urbanas, essa proporção é maior (39,3) do que nas regiões rurais (24,8%). Nas famílias formadas por casais, a proporção de mulheres responsáveis pela família é menor - 23,8%, quando há filhos, e 22,7%, quando não há filhos. Já nas famílias monoparentais, as mulheres predominam como chefes das famílias (87,4%). Nas famílias com rendimento de até meio salário mínimo per capita, em área urbana, 46,6% eram chefiadas por mulheres. Esse índice é maior do que a taxa média para área urbana, de 39,3%.

Nas famílias com maior rendimento (mais de dois sm per capita), a proporção de mulheres responsáveis é menor - 33,2%, em área urbana.

No Brasil, há 96 homens para cada 100 mulheres

O número de homens ultrapassa o de mulheres nos Estados da Região Norte e no Mato Grosso. O Rio de Janeiro tem a menor proporção de homens para mulheres - 91 para 100.

Na região Norte, a migração intensifica a concentração de homens uma vez que entraram mais homens que mulheres (113,9 homens para cada 100,0 mulheres) e saíram mais mulheres que homens (95 9 homens por 100,0 mulheres). O Nordeste foi a única região que apresentou saldo migratório negativo, e proporcionalmente saíram mais homens que mulheres desta região.

Defasagem escolar

A defasagem escolar caiu mais entre as mulheres do que entre os homens nos últimos 20 anos. Em 1991, apenas 18,2% das adolescentes de 15 a 17 anos cursavam o ensino médio. Em 2010, essa proporção chegou a 52,2%. Entre os rapazes, o desequilíbrio entre idade e série também caiu, mas não tanto - passou de 13,2% em 1991 para 42,4% em 2010.

"O atraso escolar , que atinge mais fortemente os homens, pode estar relacionado aos diferentes papéis de gênero que antecipam sua entrada no mercado de trabalho. Apesar de a maioria dos homens e mulheres de 15 a 17 anos de idade estar apenas estudando, conciliar escola e trabalho ou apenas trabalhar é mais frequente entre os jovens", aponta o estudo.

As mulheres também são maioria no ensino superior - 15,1% das jovens de 18 a 24 anos cursam faculdade; entre os homens, o índice é de 11,3%. A disparidade é maior no Sul e no Centro-Oeste, de cinco pontos porcentuais entre homens e mulheres. "Como resultado dessa trajetória escolar desigual entre homens e mulheres, o nível educacional das mulheres é maior do que o dos homens", escreveram os pesquisadores do IBGE.

Elas completaram o ensino superior em maior proporção do que os homens - 12,5% ante 9,9%, daqueles com mais de 25 anos. Também há menos analfabetas (9,1% das mulheres com 15 anos ou mais) do que analfabetos (9,8% dos homens com 15 anos ou mais) em todas as faixas etárias, exceto na parcela da população com 60 anos ou mais. A queda do analfabetismo entre as mulheres foi mais rápida nas áreas urbanas - passou de 10,3% para 7,3%, entre 2000 e 2010, uma redução de 28,6%. Na zona rural, a redução foi de 21,3%. Saiu de 27% para 21,1%.

Mulher contribui com 40,9% da renda familiar

A mulher contribui com 40,9% para a renda familiar; entre os homens, essa contribuição é de 59,1%, revela estudo do IBGE. É a primeira vez que o IBGE divulga esse dado. Entre as mulheres de áreas rurais, a participação feminina no rendimento da família é ligeiramente maior - 42,4%. A contribuição das mulheres é mais importante na zona rural nordestina (51%). E é menor na zona rural do Centro-Oeste (26%).

Quando o responsável pela família era branco, a parcela da contribuição feminina correspondia a 39,7%. Se o chefe da família era negro ou pardo, a contribuição da mulher foi maior: 42%. Nas famílias formadas por casais com filhos, a participação feminina também foi menor (31,7%) do que nas famílias monoparentais (70,8%), quando elas eram responsáveis pelo sustento.

O estudo do IBGE mostra ainda que na maioria dos Estados do Nordeste a contribuição feminina para o rendimento familiar era maior do que a dos homens.

Fonte: Estadão Conteúdo (ANSA)
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