segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Crianças recebem medicamentos errados a cada oito minutos

A conclusão é de um novo levantamento, que revela que os erros ocorrem tanto em relação à dosagem quanto à administração de substâncias inadequadas ao tratamento de determinada doença


Um estudo publicado recentemente no respeitado jornal científico norte-americano Pediatrics traz um alerta para pais, mães e cuidadores. A pesquisa, baseada na análise de registros do National Poison Database System - um sistema que armazena dados relativos a casos de envenenamento nos Estados Unidos, de 2002 a 2012 - mostrou que a cada 8 minutos uma criança é medicada de maneira errada. Durante o período observado, foram contabilizadas 200 mil situações em que houve administração equivocada de medicamentos, sendo que 30% dos episódios envolviam crianças menores de 6 anos—em 25% deles, elas tinham menos de 1 ano. Por sorte, apenas 25 ocorrências resultaram em óbito e a maioria não precisou de tratamento.

Na dose certa

Cerca de 82% dos erros contabilizados no estudo se referem a medicamentos líquidos, enquanto apenas 14,9% envolvem cápsulas e comprimidos, o que pode ser explicado por diversos fatores. É comum, por exemplo, utilizar medidas caseiras, como uma colher de sopa ou de chá, para mensurar a quantidade de um remédio líquido a ser tomada. O problema é que não existe um tamanho padrão seguido pelos fabricantes desses utensílios, o que pode implicar na ingestão de um volume maior ou menor que o preconizado. “Dependendo da concentração da droga, essa falta de precisão pode, sim, representar grande diferença na posologia a ser seguida”, explica Silvana Maria de Almeida, farmacêutica do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. Para evitar que isso aconteça, é sempre melhor saber quantos mililitros estão prescritos e utilizar seringas e copinhos dosadores que, em grande parte das vezes, já são comercializados junto com os medicamentos.

Outro detalhe importante é lembrar que a dose recomendada normalmente varia de acordo com a idade e o peso da criança. Ou seja: a quantidade que o seu filho tomou quando ficou doente no ano passado pode não ser a mesma indicada para o problema atual. Enquanto ingerir uma dose menor do que a prescrita pode tornar a medicação ineficaz, o excesso é capaz de deflagrar efeitos indesejados: um diurético, por exemplo, pode levar à queda de pressão arterial ou à desidratação, enquanto um antitérmico pode causar hipotermia – queda brusca da temperatura corporal. “Mas o pior são os riscos de intoxicação, que dependem da droga utilizada. O excesso de um descongestionante nasal, por exemplo, pode causar arritmia ou hipotensão”, explica Maria Amparo Martinez Descalzo, pediatra do Hospital Santa Catarina, em São Paulo.

Outros problemas comuns, decorrentes da automedicação, são: consumir remédios incompatíveis com a situação clínica, recorrer a uma substância que camufle os sintomas da doença, mas não a cure, e misturar medicamentos, o que pode potencializar ou diminuir seus efeitos. No caso dos antibióticos, em particular, seu uso indiscriminado pode tornar as bactérias causadoras da doença mais resistentes. “Como consequência, no futuro, será necessário o uso de fórmulas cada vez mais potentes para resolver problemas que, anteriormente, seriam combatidos com antibióticos simples”, explica Joelma Gonçalves Martin, professora da pediatria da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu, no interior paulista.

Principais dificuldades

Sem contar que cumprir horários pode ser complicado para algumas famílias. “O intervalo entre as doses pode ser curto, como de 6 horas, coincidindo com momentos de trabalho ou de sono”, explica Joelma. Talvez, por esse motivo, 27% dos erros aconteceram quando a criança tomou o remédio mais cedo do que deveria.

O terceiro obstáculo se refere à resistência das crianças em tomar alguns medicamentos por causa do sabor desagradável. Para resolver o problema, não é raro que os pais tentem amenizar o gosto ruim, diluindo a medicação em bebidas doces, como sucos, achocolatados e refrigerantes. Mas isso nem sempre é uma boa pedida. Cada droga tem características próprias e interage de maneira particular com outras substâncias. O ferro, por exemplo, pode ser tomado com sucos cítricos, como laranja ou limão, que até ajudam o organismo a absorvê-lo com mais facilidade. No entanto, se for tomado com leite, seu aproveitamento será prejudicado. E, mesmo que o médico libere a diluição do remédio em um suco, coloque pouca quantidade, para garantir que a criança beba tudo, ingerindo a dose de medicamento necessária.

Quanto aos comprimidos, quase sempre há a possibilidade de cortá-los em até quatro partes, para ficar mais fácil de engolir. Já as cápsulas devem ser ingeridas inteiras. “Elas não devem ser abertas e diluídas. Manter a cobertura é importante, pois ela costuma conter um fator de proteção gástrica”, explica Joelma.

Independentemente do sabor, o ideal é que a criança saiba que está tomando remédio porque precisa. Quem irá administrá-lo deve agir da forma mais carinhosa possível, mesmo que tenha de ser firme com a criança. “Jamais se deve forçar, prender, ameaçar, bater ou tapar a respiração da criança para que ela engula o medicamento”, ressalta Maria Amparo.
Outros cuidados

O local e as condições em que as fórmulas são armazenadas também são relevantes. A umidade, a temperatura e outros fatores podem afetar as propriedades dos remédios e comprometer o seu desempenho. “O ideal é mantê-los em embalagem original, projetada para evitar a deterioração precoce e manter as propriedades farmacológicas”, aconselha Silvana. Por fim, guarde-os em local seco e arejado, evitando cômodos como cozinha ou banheiro. E claro, sempre longe do alcance das crianças.

Por trás de tantos erros, normalmente estão a insegurança e a falta de informação dos adultos. “Os pais ficam em dúvida na hora de preparar o remédio, não sabem o que acontecerá se atrasarem uma dose, quais sintomas são esperados e quais não devem aparecer”, explica Silvana.

Por Naíma Saleh - 24/10/2014 13h09 - atualizada em 24/10/2014 15h49 Globo

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Paciente com suspeita de ebola é transferido para o Rio



Chegou ao Rio ao amanhecer desta sexta-feira, 10, o missionário de 47 anos suspeito de ter contraído o vírus ebola em viagem à Guiné, concluída na segunda quinzena de setembro. Com sintomas semelhantes ao da doença decorrente da infecção pelo vírus, Souleymane Bah foi levado de jatinho que pousou pouco depois das 6h30 na capital.

Ele está sendo levado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na zona norte carioca.

De acordo com nota do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira, 9, o paciente foi mantido isolado em uma instituição de saúde no município de Cascavel (a 500 km de Curitiba), a Unidade de Pronto Atendimento Brasília II. O local foi esvaziado, e os pacientes transferidos para outros hospitais.

O missionário apresenta quadro de febre alta e hemorragia, segundo nota da Secretaria Estadual de Saúde. A Guiné é um dos três países que mais registraram casos de morte pela doença no continente africano.

A Secretaria de Saúde do Paraná divulgou, também por nota, que o paciente apresentou sintomas da doença que atinge a costa oeste da África, como febre alta e hemorragia. Como voltou da Guiné em 17 de setembro, o caso foi considerado suspeito de contaminação pelo vírus. A Guiné é um dos três países que mais registraram casos de morte pela doença no continente africano.

O pouso do jato da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea do Galeão (Ilha do Governador) foi cercado por medidas de segurança e proteção. Na pista, esperavam o paciente uma ambulância do Corpo de Bombeiros e três profissionais de saúde, que usavam aventais e máscaras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: ESTADAO


terça-feira, 7 de outubro de 2014


Mãe, pai e filha são eleitos para cargos públicos no Paraná


Os cidadãos paranaenses elegeram três pessoas da mesma família para ocupar cargos públicos. Cida Borghetti (Pros) foi eleita vice-governadora. O marido dela Ricardo Barros (PP) foi eleito deputado federal, e a filha Maria Victoria (PP) conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa, sendo, com 22 anos, a parlamentar mais jovem na próxima legislatura.

Com exceção de Maria Victória, que fará o primeiro mandato, Cida Borghetti e Ricardo Barros têm tradição política no Paraná. Ela chefiou o Escritório de Representação do Paraná em Brasília no primeiro governo de Jaime Lener, em 1998. Borghetti também foi deputada estadual duas vezes e atualmente ocupa uma cadeira na Câmara Federal. Já Barros foi eleito deputado federal em outras quatro oportunidades, assumindo agora o quinto mandato. Ele também foi prefeito de Maringá, no norte do Paraná, secretário municipal e também estadual no governo de Beto Richa (PSDB).

“Eu nasci na política, cresci na política. Eu me preparei ao longo do tempo para dar continuidade a essa boa política que eu aprendi em casa”, disse Maria Victoria.

Para o deputado eleito Ricardo Barros, que também menciona a vida política do pai, Silvio Magalhães Barros, a eleição de familiares não compromete a estrutura pública. Segundo ele, chega a ser benéfico. “Eu acho que compromete a favor, se você tem a possibilidade de eleger pessoas que conhecem a atividade, que tem tradição, expertise, é bom”, disse.
Barros caracteriza como natural os filhos de políticos procurarem a mesma carreira dos pais. “Assim como filho de médico se torna médicos e toca a clínica do pai, o filho do advogado toca o escritório. Nas empresas a sucessão familiar é um capítulo muito estudado, é natural”.

Ele afirma ainda que fica feliz pela filha ter optado pela vida pública. "É uma atividade que exige muito da gente, que prejudica inclusive a relação familiar. Apesar de ela ter sentido a distância dos pais, durante o crescimento, por conta da nossa atividade, ela entende a importância da missão, e a gratidão em ajudar aqueles que precisam", declarou Barros.

Proposta para a Assembleia

A futura deputada estadual afirma que focará em questões educacionais. Uma das propostas, mencionou, é articular com os prefeitos a inclusão da língua inglesa no currículo escolar do ensino infantil.

Ao citar pesquisas universitárias, Maria Victoria defende a proposta e diz que quando a criança aprende duas línguas simultaneamente tem um desenvolvimento cerebral mais avançado. Para Maria Victoria, a renovação na Assembleia Legislativa do Paraná, com 21 novos deputados, sendo alguns de pouca idade, fará a diferença em prol do estado.

“Bancada de Herdeiros”

Além de Maria Victoria, outros deputados com sobrenome tradicional na política paranaense conquistaram uma vaga na Assembleia Legislativa. Juntos ele compõem a maior bancada da Casa, afinal, são 15. O PSC, partido que elegeu mais parlamentares, terá 12 representantes.

Se comparado à atual legislatura, o crescimento do número de herdeiros políticos com mandato é de 50%. Dos atuais dez deputados que possuem antecessores com histórico político, sete conseguiram se reeleger, e houve a entrada de oito novos nomes – mas sobrenomes já conhecidos.

Dentre os que continuam na Alep estão:

Alexandre Curi (PMDB) – neto do ex-presidente da Alep, Aníbal Khury;

André Bueno (PDT) - filho do ex-deputado e atual prefeito de Cascavel, Edgar Bueno;

Anibelli Neto (PMDB) – filho do ex-deputado Antônio Martins Anibelli, e neto do também ex-parlamentar Antônio Anibelli;

Artagão Júnior (PMDB) – filho do ex-deputado e atual presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Artagão de Mattos Leão;

Bernardo Ribas Carli (PSDB) – filho do ex-prefeito de Guarapuava Luiz Fernando Ribas Carli, e irmão do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho;

Evandro Júnior (PSDB) – sobrinho do atual deputado estadual Hermas Brandão Filho, e neto do ex-presidente da Alep Hermas Brandão;

Pedro Lupion (DEM) – filho do deputado federal Abelardo Lupion.


Já os herdeiros novatos são:

Alexandre Guimarães (PSC) – filho do prefeito de Campo Largo, Affonso Guimarães;

Claudia Pereira (PSC) – esposa do ex-deputado estadual e atual prefeito e Foz do Iguaçu, Reni Pereira;

Felipe Francischini (SD) – filho do deputado federal Fernando Francischini;

Maria Victória (PP) – filha da deputada federal e vice-governadora eleita Cida Borghetti, e filha do deputado federal eleito Ricardo Barros;

Paulo Litro (PSDB) – filho da deputada estadual Rose Litro, e do ex-deputado estadual Luiz Litro;

Requião Filho (PMDB) – filho do senador e ex-governador do Paraná por três mandatos, Roberto Requião;

Tiago Amaral (PSB) – filho do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Durval Amaral.

Fonte: Bibiana Dionísio
Do G1 PR


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mulher dá à luz depois de transplante de útero


Uma mulher sueca de 36 anos tornou-se na primeira mulher na história a dar à luz depois de ter recebido um transplante de útero, anunciou a revista científica The Lancet na semana passada.

O bebé nasceu no mês passado, pesa 1,7 quilos e mede 40 cm. No parto foi necessário fazer cesariana ao fim de 31 semanas de gestação, depois de a mãe ter desenvolvido um estado de pré-eclampsia.

A mãe, cuja identidade não foi revelada, nasceu sem útero devido a um problema genético, mas os seus ovários permaneceram intactos. O útero foi doado por uma amiga da família, de 61 anos.

O transplante foi realizado no ano passado, segundo a publicação britânica, explicando que a mãe recebeu alta hospitalar três dias depois, enquanto o bebé deixou a unidade neonatal uma semana depois, estando ambos bem de saúde.

Um ano após o transplante, foi introduzido no útero transplantado um embrião, em fase inicial. Três semanas depois o teste de gravidez deu positivo.

"O nosso sucesso baseia-se nos mais de dez anos de intensa pesquisa em animais e de prática cirúrgica da nossa equipa e abre a possibilidade de tratar muitas jovens que em todo mundo sofrem de infertilidade uterina", refere a The Lancet, citando o professor Matts Braennstroem, da Universidade de Gotemburgo, que liderou a operação.

"Além disso, nós demonstramos a viabilidade do transplante de útero de doadores vivos mesmo em estado de pós-menopausa", realçou.

Fonte: Boas Notícias

Três anos da morte de Steve Jobs


Carta emocionante de Tim Cook marca

Morte de Jobs completa três anos e fãs fazem homenagens
Fundador da Apple recebeu milhões de mensagens em site criado pela empresa


No dia 5 de outubro de 2011, Steve Jobs morria e entristecia milhões de fãs pelo mundo. Hoje, três anos após sua morte, mais de um milhão de pessoas deixaram mensagens na página criada pela Apple para homenagear seu fundador. Uma das pessoas mais inovadoras de seu tempo, Jobs recebeu muitas publicações com recordações, agradecimentos e pensamentos dos internautas. 
Muitas das mensagens usam frases ditas por ele, outras lembram sua criatividade e ousadia. Os internautas também publicaram fotos de produtos e de imagens do fundador da Apple. 
O atual CEO da empresa, Tim Cook, escreveu uma carta para os funcionários. "A visão de Steve vai durar muito mais anos do que ele teve em vida e os valores que implantou aqui estarão sempre conosco. Muitas das ideias e de projetos que trabalhamos hoje surgiram após a sua morte, mas a sua influência é inconfundível", destacou Cook.
Ele ainda aproveitou para reconhecer o quanto o fundador contribuiu para a empresa e para o mundo com sua intuição. "Espero que vocês tirem um momento para apreciar de quantas maneiras Steve fez nosso mundo melhor. As crianças aprendem de novas formas graças aos produtos que ele inventou. As pessoas mais criativas que existem na Terra usam esses produtos para compor sinfonias ou músicas populares e escrevem de tudo - de romances a poesias, até mesmo SMS", relembrou o CEO.
Steven Paul Jobs nasceu na Califórnia, em 24 de fevereiro de 1955, e cresceu na área que hoje é conhecida como Vale do Silício. Seu primeiro emprego foi em 1974, na Atari, e, no dia 1º de abril, ele fundou a Apple com Steve Wozniak. Em 24 de janeiro de 1984, a empresa lançou o Macintosh, um computador revolucionário com mouse e teclado. Em 2004, ele foi diagnosticado com um câncer no pâncreas e foi operado. Em 24 de agosto de 2011, Jobs se retirou da empresa e escolheu Cook para substituí-lo. Menos de dois meses depois, perdeu a batalha contra o câncer e faleceu.

Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Eleitor poderá acompanhar apuração por tablets e smartphones


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou uma novidade para as eleições deste ano. Trata-se do aplicativo Apuração 2014. Com ele, o eleitor poderá acompanhar a apuração dos votos de todo o país utilizando dispositivo móvel (tablets e smartphones).

O aplicativo permite a visualização dos votos computados para cada candidato e indica os eleitos e os que foram ao segundo turno.

O Apuração 2014 também permite que o usuário selecione um candidato específico e acompanhe seu desempenho nas urnas. Além disso, é possível acompanhar a apuração dos votos em todo o país, ou por estado, com resultados atualizados automaticamente.

Todos os cargos – presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital – são consultáveis. O aplicativo é gratuito e está disponível nas lojas virtuais Google Play e iOS App Store, para sistemas operacionais Android e IOS, respectivamente.

O Apuração 2014 aparece como mais uma opção de acompanhamento da apuração. O TSE já havia disponibilizado em eleições anteriores os sistemas Divulga e DivulgaWeb.

O Divulga apresenta um grande leque de informações sobre a apuração, onde é possível, dentre outros recursos, selecionar quantos votos determinado candidato à Presidência da República está obtendo em um estado específico, bem como consultar apenas os votos realizados em trânsito e no exterior.

O divulga requer download do programa em um desktop (computador de mesa). O download pode ser feito no site do TSE.


O DivulgaWeb traz um leque menor de opções de consulta, mas não requer download, sendo utilizado diretamente do site do tribunal.


Com ele, é possível visualizar os dados por meio da consulta de votação nominal, pois apresenta o quantitativo de votos totalizados para cada candidato e a indicação dos eleitos ou dos que foram para segundo turno.


Blog: O Povo com a Notícia

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Xuxa perde recurso no STF



A apresentadora Maria da Graça Meneghel, conhecida como Xuxa, entrou com um recurso para que o Google não mostrasse em seu buscador resultados com a sua imagem associada à pesquisa de pedofilia, mas perdeu o caso.

A maioria das imagens geradas é ligada ao filme Amor Estranho Amor, de Walter Khouri e que estreou em 1982, com Xuxa interpretando uma prostituta que se relaciona com um jovem garoto. 

A apresentadora já havia ganhado na justiça o direito de proibir a exibição do filme, e desde 2010 se arrastava sua batalha contra o Google, exigindo que suas imagens nua fossem retiradas desse tipo de busca. O caso recebeu uma decisão favorável na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, alegando que as imagens de fato causavam danos à ela, mas ao chegar no Superior Tribunal de Justiça, a decisão foi a favor do Google, que não seria culpado das fotos geradas pelo buscador. 

A última instância do caso foi o recurso aberto este ano, negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que acatou a decisão do STJ.

Fonte: Yahoo - Por Júlia Fernandes | Cineclick – 10 horas atrás

Russo se emociona ao falar sobre demissão


Demitido da Rede Globo
‘Foi uma covardia o que fizeram’
Russo, 83, abriu o jogo no programa "Domingo Show", da Record, e comentou como foi a sua demissão da Globo após quase 50 anos de trabalhos prestados por lá.

"Me mandaram embora sem pai e sem mãe. Foi uma covardia que fizeram comigo. Se a Globo quiser me abrir as portas, eu vou. Eu não queria parar de trabalhar. Eu tenho aluguel da casa para pagar", disparou o ex-assistente de palco bastante emocionado durante uma entrevista exibida no dia 22.

Russo também explicou que mesmo contratado pela emissora durante tanto tempo, ele nunca conseguiu adquirir a sua casa própria. "Não comprei porque não dava. O dinheiro era pouco. Eu ganhava mil e pouco, quase R$ 2 mil. Agora, a minha aposentadoria está na casa dos mil", justificou. Inconformado por ter sido afastado da TV, Russo ainda comentou um pouco mais sobre a decisão da sua antiga casa. "Não posso brigar com eles. Quem manda são eles".

Apesar do desabafo, Adriana Mello, esposa do assistente, contou que a Globo não deixou o marido desamparado, pois dará uma renda fixa durante cinco anos e continuará pagando o plano de saúde dele."Aquilo ali [a Globo] era a vida dele. Eu acho que ele está começando a ficar com depressão. Foi uma covardia o que fizeram. Não custava nada deixá-lo pelo menos lá dentro", afirmou ela.

Fonte: Record

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